O Quê
Craftsmanship+ é um projecto internacional que visa promover o desenvolvimento de negócios inovadores nos sectores do artesanato e das actividades semi-industriais de elevado valor acrescentado.
Craftsmanship+ propõe uma nova abordagem formativa às actividades artesanais e semi-industriais, baseada nas novas tecnologias e integrando as componentes da produção, empreendedorismo e inovação. Desta forma, o projecto pretende criar condições favoráveis para que jovens adultos possam vir a criar o seu próprio emprego nos sectores do artesanato e das actividades semi-industriais, mas também para que os actuais artesãos possam desenvolver competências de empreendedorismo e inovação que lhes possibilitem fazer crescer os seus negócios.
Craftsmanship+ propõe uma nova abordagem formativa às actividades artesanais e semi-industriais, baseada nas novas tecnologias e integrando as componentes da produção, empreendedorismo e inovação. Desta forma, o projecto pretende criar condições favoráveis para que jovens adultos possam vir a criar o seu próprio emprego nos sectores do artesanato e das actividades semi-industriais, mas também para que os actuais artesãos possam desenvolver competências de empreendedorismo e inovação que lhes possibilitem fazer crescer os seus negócios.
Porquê
Com o crescimento das Indústrias Criativas nos anos mais recentes, muitos locais da Europa viram renascer actividades artesanais e semi-industriais de elevado valor acrescentado. Geralmente lideradas por jovens empreendedores ou por artesãos já estabelecidos mas inspirados por 'sangue novo'. Estes novos ou renovados negócios, tenderam a estabelecer-se em velhas (e muitas vezes abandonadas) áreas industriais nos centros de cidades ou nos seus subúrbios, contribuindo designadamente para a:
Criação de valor económico
Criação de emprego, em particular de emprego jovem
Revitalização urbana, social e económica de áreas degradadas
Um bom exemplo é Detroit, nos EUA. Esta cidade, que sofreu de uma economia degradada por muitas décadas, em resultado da quebra do sector automóvel, está a reinventar-se com o renascimento do sector da manufactura, onde as actividades semi-industriais são altamente representativas. De acordo com o U.S. Bureau of Labor Statistics, mais de 12.300 pequenas indústrias - incluindo actividades semi-industriais - empregavam 550.000 pessoas em Abril de 2013, um crescimento de 4,1% face a 2012; actualmente o sector da manufactura é um vector fundamental da reabilitação urbana e da revitalização social.
Na UE, pode-se observar uma tendência semelhante. No Reino Unido, por exemplo, o Department for Business Innovation & Skills do Governo Britânico, publicou em 2013 um relatório intitulado “Future of manufacturing: a new era of opportunity and challenge for the UK”, que conclui que o sector da manufactura naquele país tem uma importância económica inegável e que já não tem apenas a ver com a produção mas com um conjunto mais alargado de actividades que criam valor e trazem benefícios sociais para o Reino Unido.
Criação de valor económico
Criação de emprego, em particular de emprego jovem
Revitalização urbana, social e económica de áreas degradadas
Um bom exemplo é Detroit, nos EUA. Esta cidade, que sofreu de uma economia degradada por muitas décadas, em resultado da quebra do sector automóvel, está a reinventar-se com o renascimento do sector da manufactura, onde as actividades semi-industriais são altamente representativas. De acordo com o U.S. Bureau of Labor Statistics, mais de 12.300 pequenas indústrias - incluindo actividades semi-industriais - empregavam 550.000 pessoas em Abril de 2013, um crescimento de 4,1% face a 2012; actualmente o sector da manufactura é um vector fundamental da reabilitação urbana e da revitalização social.
Na UE, pode-se observar uma tendência semelhante. No Reino Unido, por exemplo, o Department for Business Innovation & Skills do Governo Britânico, publicou em 2013 um relatório intitulado “Future of manufacturing: a new era of opportunity and challenge for the UK”, que conclui que o sector da manufactura naquele país tem uma importância económica inegável e que já não tem apenas a ver com a produção mas com um conjunto mais alargado de actividades que criam valor e trazem benefícios sociais para o Reino Unido.
DESAFIOS AO DESENVOLVIMENTO DOS SECTORES DO ARTESANATO E DAS ACTIVIDADES SEMI-INDUSTRIAIS DE ELEVADO VALOR ACRESCENTADO
Apesar do renovado interesse no artesanato e nas actividades semi-industriais, ainda muito pode ser feito na Europa para promover uma abordagem nova e mais competitiva a estes sectores. O crescimento dos sectores do artesanato e das actividades semi-industriais de elevado valor acrescentado enfrentam, em particular, 3 desafios:
A maioria dos negócios nos sectores do artesanato e das actividades semi-industriais que subsistiram ao longo dos anos tem falta de visão, de espírito empreendedor e de factores inovadores (Klamer, 2012) que possam fazê-los crescer e causar impacto. Em vez disso, eles vivem de nichos cada vez mais exíguos, a fazer o mesmo que fizeram nas últimas décadas.
O número de anos a que estes sectores foram, de alguma forma, votados ao esquecimento deixou marcas e, actualmente, a Europa debate-se com a falta de artesãos ou 'mestres' que possam passar os seus conhecimentos e técnicas que possibilitariam que novos negócios fossem criados.
O sistema de aprendizagem de que os sectores do artesanato e das actividades semi-industriais têm dependido, apresentam falhas, não só porque os artesãos e ‘mestres’ que podem partilhar os seus conhecimentos e saberes técnicos escasseia cada vez mais, mas também porque é demasiado exigente em termos de tempo e custo de oportunidade para os artesãos num ambiente económico tão dinâmico quanto o actual. Treinar um aprendiz para logo em seguida vê-lo partir para outra empresa ou outra opção de vida, não permite recuperar todo o investimento feito com a formação.
Apesar do renovado interesse no artesanato e nas actividades semi-industriais, ainda muito pode ser feito na Europa para promover uma abordagem nova e mais competitiva a estes sectores. O crescimento dos sectores do artesanato e das actividades semi-industriais de elevado valor acrescentado enfrentam, em particular, 3 desafios:
A maioria dos negócios nos sectores do artesanato e das actividades semi-industriais que subsistiram ao longo dos anos tem falta de visão, de espírito empreendedor e de factores inovadores (Klamer, 2012) que possam fazê-los crescer e causar impacto. Em vez disso, eles vivem de nichos cada vez mais exíguos, a fazer o mesmo que fizeram nas últimas décadas.
O número de anos a que estes sectores foram, de alguma forma, votados ao esquecimento deixou marcas e, actualmente, a Europa debate-se com a falta de artesãos ou 'mestres' que possam passar os seus conhecimentos e técnicas que possibilitariam que novos negócios fossem criados.
O sistema de aprendizagem de que os sectores do artesanato e das actividades semi-industriais têm dependido, apresentam falhas, não só porque os artesãos e ‘mestres’ que podem partilhar os seus conhecimentos e saberes técnicos escasseia cada vez mais, mas também porque é demasiado exigente em termos de tempo e custo de oportunidade para os artesãos num ambiente económico tão dinâmico quanto o actual. Treinar um aprendiz para logo em seguida vê-lo partir para outra empresa ou outra opção de vida, não permite recuperar todo o investimento feito com a formação.
Como
O projecto prevê um conjunto alargado de actividades, desde investigação ao desenvolvimento de um programa formativo, que estão abertas à participação de artesãos e organizações públicas e privadas com interesse neste tópico.
Quem
Craftsmanship+ é promovido por 6 organizações Europeis de 5 países diferentes, e tem o apoio do Programa Erasmus+ da União Europeia.